Ensaio D

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Do capital que não se aplica


Este blog não é pop. Mas tudo é exceção. Daí, nada mais natural do que Esta quarta letra ensaiar sobre o assunto do momento!

Felipe Massa? Prima da Gretchen? Nem! Luana Piovani apanhando de Dado Falabella??? Que isso, nem bêbedo!

A crise financeira minha gente. Isso logo será extremamente importante. Ué? Mas como D, ainda não é? As principais consequências não chegaram ao Brasil, meu tão impetuoso público. Não temos furacões aurelianos, temos avalanches injustas vindas do lado de cima. E atrasadas, como dessa vez.

Ó meu publico, incrédulo! Não crês? Veja essa notícia sobre uma empresa bem próxima de vc.

A vida como ela é... clique.

E no meio de tudo isso, temos uma voz sensata. Não, não é a minha, eu sou um louco que observa e repassa. Sou um utilitário para vcs meus caros! Estou falando é do escritor José Saramago, autor do livro "Ensaio sobre a Cegueira", recentemente lançado nos cinemas. Como um ensaísta (sou um neologista, rapaz!) que também sou, não podia ignorar um mestre. No lançamento do filme em Lisboa, ele fez uma declaração sobre a crise. Veja a conclusão formidável do velho... digo do mestre!

“Marx nunca teve tanta razão[..]
“estamos sempre mais ou menos cegos. O ideal seria que todos fossemos cidadãos ativos, mas cada um tem os seus problemas e a sua felicidade a conquistar [...]
“as piores conseqüências ainda não se manifestaram [...]
“Se há uma catástrofe em qualquer lado, aparecem logo países a querer ajudar, mas um ano depois a ajuda ainda não chegou. Como é possível demorar-se tanto a disponibilizar dinheiro para uma emergência e agora, de repente, saltam milhões? Onde estavam? O dinheiro apareceu para salvar vidas? Não: apareceu para salvar bancos. E dizem que sem bancos isto não funciona. Marx nunca teve tanta razão como hoje”. Mais


Meus caros, os bancos são as pessoas do sistema. E nós somos as ferramentas fiéis. Não concondo com algumas coisas que Saramago disse, mas isso não é importante. O que interessa é o fim das dúvidas sobre a velha questão da distribuição de renda. Não haverá, porque é incoerente. Não faz sentido, nesse sistema. Morrer com 1 bilhão de dólares na conta. Isso é que está fazendo sentido.


Links: A matéria completa.
Blog do Saramago.

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